EVOCAÇÃO DE UMA MEMÓRIA
COMO FORMA DE HOMENAGEM
Ao longo da vida conheci pessoalmente muitas figuras de fama mundial (artistas, intelectuais, políticos), mas nunca observei efeito emocional colectivo tão intenso centrado numa única pessoa como quando tive a felicidade de ter entrado no relvado de um grande estádio ao lado de Diego Armando Maradona, “El Pibe”. Acompanhei no relvado, junto dele, o aquecimento que fez, a anteceder um jogo internacional da UEFA. Em nosso redor estavam cerca de cem mil espectadores para quem o único foco de atenção era aquele argentino com divino talento futebolístico e que então envergava a camisola do Nápoles. Nada mais interessava. Uma experiência emocionante e inolvidável.
Revelo este episódio da minha vida neste dia 25 em que Maradona saiu da vida – curiosamente o mesmíssimo dia do mês em que também morreu o seu admirado amigo Fidel.
Diego Armando Maradona foi o maior futebolista que vi jogar directamente; a ele fico a dever alguns dos maiores momentos de fruição estético-desportiva.
João Maria de Freitas Branco
25 de Novembro de 2020
Sem comentários:
Enviar um comentário