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domingo, 4 de março de 2018

ARTES EM DIÁLOGO


ARTES EM DIÁLOGO
(2º Ciclo)
1ª Sessão dia 10 de Março de 2018, Sábado, às 17h, no Auditório Ruy de Carvalho
Uma produção do Ginásio Ópera


Texto de apresentação

 
Como já terão notado os mais atentos ou os menos distraídos, o ciclo Diálogo com as Artes em Diálogo, inaugurado no início de Setembro do ano passado, deveio agora, em 2018, Artes em Diálogo. O título emagreceu. Mas na realidade a esta mutação formal no plano da denominação não corresponde nenhuma alteração dos objectivos, do perfil, do modelo de conteúdos ou da concepção geral desta iniciativa. A alteração foi ditada exclusivamente por motivos que se prendem com a imagem, o grafismo, a publicitação e o marketing, elementos hoje em dia muito valorizados no espaço social e até considerados indispensáveis àquilo a que, também por injunção académica, se passou a chamar processo de produção de eventos. No caso vertente, eventos de natureza cultural e artística.

A diversidade de conteúdos permanece como uma das principais características definidoras do ciclo. Do mesmo modo, o fenómeno ópera, sendo singular expressão da reunião de todas as artes, continuará a dar o mote para uma reflexão que, de sessão em sessão, se vai construindo como uma espécie de puzzle. Reflexão que, imbuída de espírito pedagógico, busca contribuir para uma mais consistente fruição das obras de arte, assim como para uma mais forte, profunda e densa assimilação da criatividade artística em geral, com base no pressuposto de que o conhecimento favorece a vivência estética, concorrendo para afinar a fruição artística, para lhe conferir maior qualidade.

Neste segundo ciclo é introduzida mais uma arte: a dança. E para além dessa nova presença artística, serão feitos diferentes enfoques estéticos consubstanciados em outros tipos de relacionamento, de diálogo, entre distintas formas de expressão artística, como por exemplo a reunião da música com a gastronomia (na primeira fase do ciclo) e com o cinema (na segunda fase, depois do Verão).

O esforço investido nesta realização cultural estriba-se na suposição de que, em geral, o convívio com as grandes obras de Arte contribui potencialmente para o bem-estar do ser humano. Mais Arte para maior qualidade de Vida. Ou, talvez com desmedido excesso de ingenuidade e optimismo, mais Arte para melhor qualidade de humanos.

João Maria de Freitas-Branco
Oeiras, 24 de Janeiro de 2018

 

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