O matutino Correio da Manhã resolveu injectar veneno na candidatura de Sampaio
da Nóvoa, por ser ela a tal que incomoda. Fê-lo através da cumplicidade com a
calúnia já antes semeada por uma outra candidatura que, vazia de conteúdo e
condenada a um resultado eleitoral abaixo dos 0,2%, está no terreno apenas para
favorecer candidata amiga do caluniador.
Numa sociedade livre os idiotas
provincianos têm direito à opinião, como qualquer outro cidadão, e um fulano
pode querer cair no ridículo de dizer que tem competência superior à das conceituadas
universidades de Oxford ou de Columbia para validar as competências académicas do
ex-reitor da principal universidade da nossa pátria. O que não é suportável nem
admissível é que esse idiotismo ridículo e saloio seja promovido pela
comunicação social, violentando e desprestigiando uma coisa chamada jornalismo –
coisa indispensável à boa saúde da democracia.
Nunca pensei ir perder tempo com
acusação tão ridícula, mas o espantoso grau de má-fé patenteado pelo “jornalismo”
do Correio da Manhã, dando eco, três
dias antes das eleições, a uma reles acusação caluniosa proferida por um pacóvio
contra o candidato Sampaio da Nóvoa é já coisa merecedora de veemente reacção denunciadora.
Pelo menos, por parte de quem, como eu, assimilou a lição do Beaumarchais e
sabe bem que a calúnia, após a semeadura, tem efeitos incontroláveis. Os
senhores do Correio da Manhã também
sabem. Por isso a usaram como arma política contra a candidatura para um novo
tempo; tempo inimigo da rede de interesses clientelares instalados. Nenhum
eventual desmentido apaga a indecência da notícia falsa e caluniosa hoje
publicada, pelo que deve o cidadão eleitor que seja pessoa de bem elevar a voz
e lançar grito de denúncia. A isso me dediquei aqui e agora.
João Maria de Freitas-Branco
Caxias, 20 de Janeiro de 2016
Caxias, 20 de Janeiro de 2016
Originalmente publicado no blog PARA UM NOVO TEMPO
(snap2016.blogspot.com)
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